Pular para o conteúdo
ACAMLSACAMLS
ACAMLS

MailInstagramFacebookYouTube
 
  • O MUSEU
    • A CASA
    • O ATELIÊ
    • CONSELHO E EQUIPE
  • LASAR SEGALL
    • DADOS BIOGRÁFICOS
    • BIBLIOGRAFIA BÁSICA
    • FAMÍLIA SEGALL
      • JENNY KLABIN SEGALL
      • MAURICIO SEGALL
      • OSCAR KLABIN SEGALL
  • ACERVOS
    • ACERVOS INTEGRADOS
  • EXPOSIÇÕES
    • LONGA DURAÇÃO
    • TEMPORÁRIAS
    • INTERVENÇÕES
    • EXTERNAS
    • VIRTUAIS
    • PRÓXIMAS
  • EDUCATIVO
    • FORMAÇÃO PARA PROFESSORES
    • VISITAS EDUCATIVAS
    • EXPOSIÇÃO TÁTIL
    • PESQUISAS
      • MEDTECA
    • PUBLICAÇÕES
  • ATIVIDADES CRIATIVAS
    • CURSOS E OFICINAS
  • BIBLIOTECA
    • CATÁLOGO ONLINE
    • VOCABULÁRIOS CONTROLADOS
  • CINE SEGALL
  • AMIGOS DO MUSEU
    • HISTÓRIA DA ASSOCIAÇÃO
    • PATROCINADORES
    • LOJA
  • O MUSEU
    • A CASA
    • O ATELIÊ
    • CONSELHO E EQUIPE
  • LASAR SEGALL
    • DADOS BIOGRÁFICOS
    • BIBLIOGRAFIA BÁSICA
    • FAMÍLIA SEGALL
      • JENNY KLABIN SEGALL
      • MAURICIO SEGALL
      • OSCAR KLABIN SEGALL
  • ACERVOS
    • ACERVOS INTEGRADOS
  • EXPOSIÇÕES
    • LONGA DURAÇÃO
    • TEMPORÁRIAS
    • INTERVENÇÕES
    • EXTERNAS
    • VIRTUAIS
    • PRÓXIMAS
  • EDUCATIVO
    • FORMAÇÃO PARA PROFESSORES
    • VISITAS EDUCATIVAS
    • EXPOSIÇÃO TÁTIL
    • PESQUISAS
      • MEDTECA
    • PUBLICAÇÕES
  • ATIVIDADES CRIATIVAS
    • CURSOS E OFICINAS
  • BIBLIOTECA
    • CATÁLOGO ONLINE
    • VOCABULÁRIOS CONTROLADOS
  • CINE SEGALL
  • AMIGOS DO MUSEU
    • HISTÓRIA DA ASSOCIAÇÃO
    • PATROCINADORES
    • LOJA

Horizontes internos – fotografias

01/12/2018 a 25/02/2019

Horizontes internos – fotografias
Marcia Gadioli | Rosa Esteves | Vera Albuquerque

Um olhar desatento poderia concluir que o assunto das fotógrafas Marcia Gadioli, Rosa Esteves e Vera Albuquerque é a arquitetura de outro tempo – registros de realidades que já não existem, mas que, no presente, permitem experiências estéticas atemporais.

Marcia acompanhou a derrubada das casas que desenharam o horizonte de sua juventude e a inevitável eclosão de condomínios verticais. Suas Paisagens granuladas colocam os maciços formados pelos novos prédios fora de foco, como se resistisse a enxergá-los. A série Entre mostra uma vida em ruínas – paredes descascadas, restos de azulejo, escadas que não sobem ou descem e portões que não conduzem a lugar algum – ambientes revisitados por uma memória afetiva que a fotografia deixa adivinhar. Ela usa a luz e a proximidade da câmera para compartilhar a intimidade de materiais antes conhecidos também pelo olfato e pelo tato. Em Intermeio ela acompanha a transformação de um velho sobrado em seu novo local de trabalho. Na escavação arqueológica desses espaços, a mão que fotografa também dirige a entrega final das imagens. Papéis escolhidos para as ampliações mimetizam a textura de paredes, a superfície úmida do cimento, a secura das madeiras. A fotografia colorida de Marcia, de natureza matérica, é quase pintura.

Rosa produz fotografias que aproximam distâncias. Ela ultrapassa a realidade, colocando em uma mesma imagem construções de diferentes lugares. Recortando e colando esses mundos distintos, ela produz caleidoscópios oníricos que subvertem as representações dos exteriores. As arquiteturas são deformadas, erguidas com angulações que costumam frequentar mais os sonhos do que a realidade – como nos cenários dos filmes expressionistas. É dessa forma que ela lida com as emoções perturbadoras da infância, experimentadas em certa casa escura, de grossos cortinados e janelas fechadas. Nesse ambiente sombrio vivia uma tia distante, internada várias vezes como louca. Para exorcizar essa assombração, a que a imaginação infantil deu contornos desmedidos, surgiu a série A casa de minha tia. Rosa se vale da experiência de gravadora para conseguir efeitos teatrais no uso das luzes e sombras, e sublinha a escuridão entintando com um negro profundo a matriz de seus persistentes pesadelos.

Percorrendo as ruínas da Fábrica Matarazzo e do Moinho Central, Vera fotografa o que restou desses antigos marcos da São Paulo fabril. Nesse caminhar ela vai contando outra história, cujo roteiro se alimenta mais de poesia do que da inóspita e gasta vida real. Chaminés, galpões e silos, antes integrados ao progresso pela estrada de ferro, estão agora invadidos pelo mato e por seres marginais que ali vivem como sombras sorrateiras.  Vera descobre seu assunto nessa vegetação comum que renasce teimosa e desregrada e também observa a vida que se esconde nas frestas, improvisando espaços de sobrevivência. Essas existências subterrâneas se insinuam na escrita indecifrável das pichações, roupas abandonadas e  fuligem dos fogões improvisados. Poças ampliam os espaços e é só no reflexo desses espelhos de água que os esqueletos de concreto recuperam a antiga grandeza cênica. Esse mundo duplicado de cabeça para baixo mostra que Vera é seduzida mais pelas contradições do que pelas certezas, que ela privilegia os enigmas mais do que as verdades aparentes. A luz, instrumento da profissão, revela as sutilezas e meios tons desse mundo opaco. Pelo buraco da chaminé, o olho, como a câmera fotográfica, se concentra no recorte vazio que ela selecionou do mundo – “espaço onde estou e não estou”.

As três fotógrafas têm em comum o foco dirigido para os temas urbanos, mas os trabalhos aqui expostos são escolhas de significados íntimos – são interiores mais do que exteriores.

Vera d’Horta, curadora

 

Abertura da exposição, sábado 01 de dezembro – 17h00

Visita guiada com a curadora Vera d’Horta – 17h00

Feira de publicações promocionais do Museu – 11h00 às 19h00

Serviço

Abertura 1º de dezembro de 2018, às 17h00
Até 25 de fevereiro de 2019, às 19h00

Postagens Relacionadas

Moderno Eu
16 de maio de 2022
Eduardo Berliner: desenhos
31 de agosto de 2021
Arqueologia da Criação:
Uma Imersão no Acervo-Ateliê de Rossini Perez

10 de março de 2021
Gisela Eichbaum
trabalhos sobre papel 1958 – 1976

3 de novembro de 2019
Vilnius e eu
26 de outubro de 2019
Alex Cerveny: palimpsesto
28 de junho de 2019
Mapa do site
  • HOME
  • O MUSEU
    • A CASA
    • O ATELIÊ
    • CONSELHO E EQUIPE
  • LASAR SEGALL
    • DADOS BIOGRÁFICOS
    • BIBLIOGRAFIA BÁSICA
    • FAMÍLIA SEGALL
      • JENNY KLABIN SEGALL
      • MAURICIO SEGALL
      • OSCAR KLABIN SEGALL
  • ACERVOS
    • ACERVOS INTEGRADOS
  • EXPOSIÇÕES
    • LONGA DURAÇÃO
    • TEMPORÁRIAS
    • INTERVENÇÕES
    • EXTERNAS
    • VIRTUAIS
    • PRÓXIMAS
  • EDUCATIVO
    • VISITAS EDUCATIVAS
    • EXPOSIÇÃO TÁTIL
    • PESQUISAS
      • MEDTECA
  • ATIVIDADES CRIATIVAS
    • CURSOS E OFICINAS
  • BIBLIOTECA
    • CATÁLOGO ONLINE
    • VOCABULÁRIOS CONTROLADOS
  • CINE SEGALL
  • AMIGOS DO MUSEU
    • HISTÓRIA DA ASSOCIAÇÃO
    • PATROCINADORES
    • LOJA
Loja
Gravuras Jogos Publicações
MUSEU LASAR SEGALL

Rua Berta 111 | São Paulo | SP
CEP 04120-040
Tel 11 2159 0400
Aberto de quarta a segunda
das 11h00 às 19h00
Café | Wi-Fi | Fraldário | Bicicletário
Entrada gratuita

IBRAM
Instituto Brasileiro de Museus
  • SBN, quadra 2, lote 8, bloco N, Edifício CNC III Brasília - DF CEP 70040-020

Encontre-nos em:

Website
MINISTÉRIO DO TURISMO

Encontre-nos em:

Website
ACESSO A INFORMAÇÃO

Encontre-nos em:

Website
ACAMLS